Gap de Quebra
São os mais interessantes. O preço sai de seu intervalo normal ou de sua área de congestão. Uma área de congestão é um intervalo no qual o ativo tem sido negociado nos últimos dias, semanas ou meses. O limite superior costuma funcionar como resistência, e o inferior, como suporte. O rompimento desses limites requer muito entusiasmo por parte dos investidores. Os volumes têm de aumentar significativamente, inclusive porque o próprio rompimento do limite gera mais negócios. Os vendidos têm de cobrir posição e os comprados são obrigados a sair vendendo. Mas o melhor cenário é aquele em que os volumes só aumentam após o rompimento. Assim, há mais chance de continuação da tendência com força. Se for para baixo, o nível de quebra, que antes era suporte, agora vai ser resistência. Na quebra para cima, a antiga resistência vira suporte.
Não caia na armadilha de achar que um gap desses, com volume, será fechado prontamente. O fechamento pode demorar muito para acontecer. Admita que uma nova tendência se estabeleceu, e adapte-se logo ao novo cenário. No próximo exemplo, vemos que os preços respeitaram o suporte de 41 dólares por 2 meses. Quando ocorreu a quebra, para baixo, foi com grande volume.
Uma boa forma de checar a robustez de um gap é ver se ele está associado a algum padrão gráfico conhecido. Se um triângulo ascendente romper para cima teremos uma oportunidade de negócio bem melhor do que se o furo na congestão ocorrer isoladamente, desassociado de qualquer padrão. O gráfico abaixo mostra o desenvolvimento de um típico triângulo otimista (topo reto, linha de base com tendência ascendente). O rompimento ocorreu para cima, da maneira clássica.
Aprenda mais sobre os Gaps
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