Diversificação de carteira de ações: Evitando os Riscos com Jogadas Curtas

Professor Metafix

Estudos estatísticos mostram que em se aumentando o tamanho da amostra de uma pesquisa, diminui o risco. Quanto maior for o número de ações numa carteira menor o risco dos investimentos. Aproveito a oportunidade para mostrar uma forma alternativa para manejar jogadas de curta duração e diminuir os riscos de perdas maiores.

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Diversificação de carteira de ações: Evitando os Riscos com Jogadas Curtas

Estudos estatísticos mostram que em se aumentando o tamanho da amostra de uma pesquisa, o erro ou a variança (risco) diminui. Esta mesma regra aplica-se na escolha de um portfólio ou de qualquer manipulação de números. “Podemos aumentar o número de intervalos dentro de uma tendência de alta para permitir mais jogadas, como se fosse um aumento de ações numa carteira.” Isto é, quanto maior for o número de ações numa carteira menor o risco dos investimentos. Aproveito a oportunidade para mostrar que existe uma forma alternativa para manejar jogadas de curta duração e diminuir os riscos de perdas maiores. Podemos aumentar o número de intervalos dentro de uma tendência de alta para permitir mais jogadas, como se fosse um aumento de ações numa carteira.

A regra tradicional de se aumentar o número de ações numa carteira só é eficaz quando as ações não são auto-correlacionadas. Aumentar o número de ações é uma tarefa simples e fácil, mas encontrar a autocorrelação é complicada e bastante trabalhosa. Por isso, muitos investidores simplificam o problema colocando ações na carteira que não sejam do mesmo ramo de negócios. Mesmo assim, o risco continua por falta de uma metodologia lógica, eficaz e consistente como o alinhamento automático que venho propondo desde algum tempo.

Para quem investe visando retornos de longo prazo, a regra tradicional da diversificação é bastante sensata. Entretanto, aqueles que lidam com poucas ações preferem operar mais vezes no curto prazo porque os recursos são insuficientes para manter uma carteira de 25 ou 30 ações no longo prazo, como os peritos recomendam. Além disso, a questão transcende o número de ações pois é difícil se fazer muitas jogadas numa carteira de muitos ativos. Também não faz sentido quando é possível ganhar mais operando com poucas ações e entrando mais vezes no mercado.

Tenho advogado neste site, e reiterado várias vezes que é muito mais rentável fazer jogadas curtas do que ficar posicionado por muito tempo num mesmo ativo. Essa recomendação se baseia em duas constatações verdadeiras: A primeira é a de que no longo prazo a incerteza é bem maior; segundo, o retorno médio diminui à medida que se prolonga o tempo do investimento. Diga-se de passagem que esta é uma das razões para se utilizar ?o tempo de recuperação do capital?, em análise de projetos, para se avaliar a viabilidade de um investimento. Os intervalos curtos permitem reavaliar o investimento e adequá-lo às mudanças intermitentes no cenário econômico. Esse procedimento satisfaz também os anseios de quem investe e tranquiliza aqueles que são aversos aos riscos.

“aumentando o número de vezes que se opera com uma determinada ação, é possível eliminar dois problemas de uma só vez” As jogadas intermitentes são importantes por outros motivos; em se aumentando o número de vezes que se opera com uma determinada ação, é possível eliminar dois problemas de uma só vez: Diminuir o risco das reversões e aumentar os rendimentos de longo prazo. Nas jogadas curtas só se aproveitam os pequenos movimentos de alta e evitam-se aqueles de baixa. Bem verdade que ao se fazer isto, o ganho por jogada diminui, mas o retorno total é compensado com a frequência das aplicações.

Infelizmente, se a frequência das jogadas não for controlada aumenta-se o risco de perdas em vez da chance de ganhos. E se as jogadas forem aleatórias e sem regras especificas, entra-se numa distribuição de cara ou coroa onde os ganhos de curto prazo podem ser eliminados pelas perdas de movimentos adversos. O uso do alinhamento automático elimina esse risco quase por completo.

Todavia, a recomendação dos peritos para se investir pensando no longo prazo também tem outros problemas além dos mencionados. O investidor deve estar disposto a sacrificar parte dos ganhos para diminuir os riscos. Além disso, a regra não indica quando se deve entrar ou sair numa aplicação, apenas indica o longo prazo cujo conceito é indefinido. Muitos terminam entrando errado e ficam sujeitos a uma longa demora pra recuperar as perdas causadas por tal impetuosidade.

Destarte, quem investe pensando no longo prazo não elimina as perdas intermitentes. Apenas terá lucro porque a média é positiva por causa do viés de alta no mercado de ações. Mas está comprovado estatisticamente que a média dos ganhos é muito baixa. Isto porque os movimentos adversos eliminam parte dos lucros gerados pelas tendência de alta. Portanto, não faz sentido ganhar num período e perder em outro, esperando que as perdas de longo prazo sejam compensados pelo pequenos ganhos intermitentes de curto prazo.

O que estou propondo é uma diversificação de carteira de ações diferente que chamarei de diversificação temporal. O problema com esse tipo de diversificação é que ele exige uma técnica de operação “O alinhamento automático é audacioso também; ele permite se operar sem perdas.” consistente. Tenho advogado o alinhamento automático porque ele elimina o problema de se esperar para que os lucros compensem as perdas. O alinhamento automático é audacioso também; ele permite se operar sem perdas. No penúltimo artigo dessa série expus essa metodologia e volto a insistir nela porque reconheço que é a única capaz de aumentar os ganhos em qualquer tempo gráfico. Como ela só aproveita os movimentos positivos, elimina quase todas as chances de perdas quer sejam de curto ou de longo prazo. Nada de ficar inerte esperando para compensar perdas de curto prazo com lucros subjetivos de longo prazo!

A força do Alinhamento Automático estar na lógica de sua preposição. O sucesso dele também depende de dois fatores relacionados com o comportamento do investidor. O operador tem que ter paciência para esperar pelo “tem que ter paciência para esperar pelo momento certo” momento certo para entrar numa jogada, e deve aprender a ler os gráficos corretamente. Esses dois elementos são comportamentais, e dependem do operador e não da técnica. Ela é apenas uma forma simples e eficaz de acompanhar os movimentos dos preços das ações. Esses elementos exigem tempo para serem entendidos e disciplina rígida para gerar bons hábitos de operação.

É necessário lembrar de que não estamos no mercado para operar ou esperar inerte para os lucros caírem do céu. Estamos para agir, tomar decisões e ganhar dinheiro de forma paciente e consistente.

O sucesso dos negócios depende em grande parte das oportunidades. No mercado de ações elas são muitas e “Como não podemos prever quando os preços vão subir, temos a obrigação de respeitar pelo menos a tendência” aparecem com a variação dos preços. Aqueles que compram apenas quando os preços estão subindo e vendem quando estão caindo, de forma consistente, não tem porque temer os riscos das variações de curto prazo. Como não podemos prever quando os preços vão subir, temos a obrigação de respeitar pelo menos a tendência, alinhando-a com os movimentos de preços em tempos gráficos menores.

Quando alinhamos os movimentos menores com a tendência só vamos perder quando a tendência mudar de direção, mas antes de que isso aconteça, os movimentos menores darão o sinal para se cair fora da jogada. Nada mais lógico do que essa simples verificação. O alinhamento automático é um método tão seguro que só perdemos quando não entendemos os movimentos dos preços, ou quando não temos paciência suficiente para esperar o alinhamento dos períodos menores com a tendência maior.

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