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Aproveito a oportunidade para esclarecer que o alinhamento automático serve pra mostrar com mais clareza a direção do mercado...

Os investidores estrangeiros representam mais de 50% dos negócios na bolsa de valores B3. Portanto o fluxo de recursos estrangeiros tende a ditar o movimento de uma boa fatia do mercado. Veja a participação nos Contratos Futuros do IBOVESPA

Publico este de modo que possa ser útil a quem quiser saber mais sobre o tema. O assunto é complexo, mas vou tentar colocar de forma breve, mas extensiva a todos interessados.

O Saldo das ações a Termo e Saldo das ações Alugadas apresentam um gráfico histórico com essas informações comparado as cotações dessas ações. Esses dados ajudam a identificar melhor as tendências dessas ações, com base nas posições dos Investidores.

Aproveito a oportunidade para lançar uma breve discussão sobre os swaps, uma modalidade de aplicação financeira pouco utilizada no Brasil mas que nos afeta diretamente.  Swap significa troca, nesse caso, de  dois ativos com retornos e riscos diferentes. Atualmente esta havendo uma grande reversão dos swaps de moedas que, de forma célere, revela-se bastante nefasta para muitas economias...

Com o novo cenário econômico do Brasil, cada vez mais os juros estão mais baixos, e consequentemente os investimentos de renda fixa também. Com isso as perguntas que todo investidor se faz são: Ainda vale a pena investir em renda fixa? Onde obter melhor ganho? É hora de investir em ações na bolsa? ...veja como ficam seus investimentos no cenário atual.

Existe uma condição atávica, relacionada com a evolução, que se manifesta naquelas decisões que são perigosas, independente de serem boas ou más. Segundo os neurobiólogos, o processo da evolução humana deu prioridade ao desenvolvimento do lado emocional porque, diante do perigo...

O conteúdo exposto aqui, sejam integrantes do Investmax ou não, são apenas opiniões e não são sugestões e indicações de operações. Cabe a cada um fazer sua análise e tomar suas próprias decisões.


Autor Mensagem
MarcosFaria

Usuário Preminum

13 posts
23/09/2011 16:14:30

O Banco Central quer ver onde os mercados de câmbio irão se estabilizar nos próximos dias para avaliar melhor o impacto do real fraco na inflação, disse o presidente Alexandre Tombini nesta sexta-feira (23).
Ele acrescentou que o impacto das variações cambiais na inflação tem declinado ao longo do tempo no Brasil.
Ontem, após o governo adotar medidas ao longo do ano para tentar reverter a trajetória de queda do dólar, o BC agiu para conter a valorização da moeda.


Segundo especialistas, o BC agiu porque uma elevação forte e abrupta da taxa de câmbio traz riscos paras as empresas, que carregam dívidas em dólar. A volatilidade acentuada da divisa também dificulta o planejamento das companhias, dizem.
Além disso, destacam, o BC busca limitar o impacto da alta do dólar na inflação.
"O BC deixou claro hoje que está preocupado com a desvalorização muito rápida do real", disse Carlos Langoni, ex-presidente do BC.


Pela primeira vez desde de 2009, o BC fez uma operação equivalente a vender a dólares no mercado futuro, o que reduziu a forte alta no mercado à vista. A moeda americana chegou a ser negociada a R$ 1,963, mas fechou cotada a R$ 1,895, ainda sim com alta de 1,6%. No mês, a valorização chega a 19%.
A forte alta da taxa de câmbio tem impacto imediato sobre as dívidas das empresas em dólar, observa Langoni. Segundo ele, isso pode afetar negativamente a atividade econômica ao obrigá-las a rever seus planos de investimento, para manter o pagamento dos empréstimos.


Segundo dados do BC, a dívida externa das empresas brasileiras soma US$ 94,9 bilhões.
Embora a alta do dólar eleve a competitividade do produto nacional, variações muito fortes da moeda não beneficiam as empresas, afirma o consultor do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) Júlio Gomes de Almeida. Por isso, o BC atua para evitar os excessos, diz.
"Ninguém vai decidir exportar mais ou trocar de fornecedor se o dólar não se estabilizar em um novo patamar", disse.


Para o sócio da consultoria Tendências Nathan, a intervenção do BC para limitar a alta do dólar visa conter os impactos na inflação. Os preços em reais de produtos como soja, milho e café já estão mais altos do que no início de agosto.
Se o dólar ficar em R$ 1,70, em média, até dezembro, ele projeta que a inflação fecha o ano em 7,2%, bem acima do teto da meta do BC, de 6,5%.


Sidnei Moura Nehme, diretor executivo da corretora NGO, acredita que a tendência da moeda é voltar para algo entre R$ 1,65 e R$ 1,70.
Segundo ele, o que provocou a forte alta do dólar foi a queda de liquidez no mercado futuro, após o governo anunciar a taxação de operações com derivativos cambiais que apostam na queda da moeda americana.


Grandes fundos de investimento que estavam apostando nesse cenário começaram a perder dinheiro quando a moeda americana passou a se valorizar, explica.
No entanto, observa Nehme, quando eles tentaram desmontar as operações, encontraram poucos investidores dispostos a vender dólar no mercado futuro, exatamente devido ao novo imposto anunciado pelo governo.


Esses investidores, então, cobraram caro para vender a moeda, o que puxou a cotação do dólar para cima.
"Por isso, o BC ofertou dólares no mercado futuro", afirma. "Quando esses fundos conseguirem desmontar suas operações, a pressão sobre o dólar vai diminuir", estima Nehme.
 


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