Mercado de Derivativos, o que é

Danilo Coscioni

Curso sobre derivativos: Introdução – O que são Derivativos? Conheça um pouco mais sobre esse fascinante mercado e descubra as oportunidades que você pode ter para seus investimentos.

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O que são Derivativos – Curso de Derivativos

Você já deve ter percebido que a palavra “derivativo” é utilizada em várias situações, para descrever, às vezes, coisas diferentes. Isso provoca confusão para as pessoas menos acostumadas ou mais distantes do jargão do mercado financeiro. Um dos significados dessa palavra é “relativo à derivação”. Antes de ingressar na discussão sobre o tema, vejamos outras definições:

Derivativos

Instrumentos financeiros cujo preço de mercado deriva (daí o nome) do preço de mercado de um bem ou de outro instrumento financeiro.

(Dicionário de Derivativos, José Evaristo dos Santos. Editora Atlas, 1998).

Instrumento ou produto derivativo

Contrato ou título conversível cujo valor depende integral ou parcialmente do valor de outro instrumento financeiro.

(Dicionário de Administração de Risco Financeiro, Gary L. Gastineau e Mark P. Kritzman. BM&F, 1999).

Das definições acima, você tira a seguinte conclusão:

Os derivativos são instrumentos financeiros cujos preços estão ligados a outro instrumento que lhes serve de referência. Por exemplo: o mercado futuro de petróleo é uma modalidade de derivativo cujo preço depende dos negócios realizados no mercado a vista de petróleo, seu instrumento de referência.

O contrato futuro de dólar deriva do dólar a vista; o futuro de café, do café a vista, e assim por diante.

Observe, a seguir, citação do The Bankers sobre o tema, encontradas em publicações sobre o mercado financeiro.

Não se pode dizer que uma operação com derivativos é um investimento. Na realidade, representa uma expectativa da direção, dimensão, duração e velocidade das mudanças do valor de outro bem que lhe serve de referência.

(Martin Mayer, em seu artigo “The Next Generation”, publicado na revista The Bankers, 1997.)

Assim sendo chegamos às seguintes conclusões:

– se a formação de preços no mercado de derivativos está sujeita à variação de preços de outros ativos no mercado a vista, os derivativos não são causa, mas efeito, pois derivam desses mercados;

– os derivativos representam a forma de negociar a oscilação de preços dos ativos, sem haver, necessariamente, a negociação física do bem ou da mercadoria.

Embora haja muita discussão sobre a questão da especulação com derivativos, o que se pode afirmar é que sua utilização aumenta a velocidade com que os agentes de mercado trocam de posição, ou seja, migram do ativo A para o ativo B, sem ter de se desfazer do ativo A.

As posições especulativas com derivativos, principalmente aquelas que apresentam baixa liquidez, devem ser muito bem geridas por seus administradores.

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